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Essa documentação se propõe a ser um guia inicial e de consulta rápida da linguagem Cobol.

Estou longe de ser um especialista, todavia, como preciso estuda-la, resolvi criar uma documentação simples. Existem grandes documentações por aí, em inglês é verdade, que condensam muitos aspectos do Cobol juntamente com suas plataformas.

A quem se interessar, essa minha documentação irá apresentar os aspectos básicos, conforme vou desbravando a linguagem. Espero também facilitar a vida de quem busca esse tipo de conteúdo.

Poderia colocar um histórico do Cobol, mas já tem lugar demais descrevendo-o na internet. Ressaltarei alguns pontos de nivelamento aqui, como:

  • COBOL não é uma linguagem de programação de propósito geral. Você não escreveria um sistema operacional, IA, ou simulador de corrida nele. Destaca-se na realização de transações comerciais de alta precisão, como aquelas que você encontra em bancos, processadores de cartão de crédito e outras instituições financeiras.

  • É uma linguagem que buscou padronizar o mercado, por conseguinte, possuí características rígidas. De indentação a quantidade de caracteres na linha de código. Falo mais no Formato do código fonte.

  • Disponível em duas plataformas:

    • A alta plataforma, mainframes (computadores de grande porte e processamento, geralmente da IBM), sendo de longe a principal, e

    • a baixa plataforma, computadores de pequeno porte, como Windows e Linux (GnuCOBOL). Mostro como fazer a instalação no Windows.

  • Diferente do que é repetido aí, não está morta. Tem um nicho bem especifico, bancos e governos.

  • É uma das linguagens mais antigas em uso, 1959. Com essa idade já passou por muita coisa e demonstrou grande confiabilidade, robustez, segurança e desempenho.

  • Foi amplamente empregada.

  • É compilada.

  • Lembra um texto escrito em inglês, sendo esses um dos motivos pro seu emprego, já que permitia que não programadores entendessem o código fonte. Similar ao Python hoje.

  • Suporta a programação estrutural e orientação objetos.

  • A última padronização foi em 2014.

  • Possuí dialetos proprietários, como acontece com o ANSI SQL, sendo o mais famoso o da IBM.

  • Extensões dos fontes: .cob, .cbl e .cpy.

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